A equipe de fiscalização do Conselho Regional de Odontologia (CRO/PI) esteve na cidade de Campo Maior e interditou uma clínica particular que funcionava sem o alvará sanitário e apresentava condições precárias de higiene. O local não tinha equipamentos para fazer a esterilização de acordo com as exigências de biossegurança. Além disso, outras duas clínicas foram autuadas por propaganda irregular.
A legislação proíbe qualquer tipo de anúncio e publicidade que envolva preços ou modalidade de pagamento, além de ações promocionais, configurando-se captação irregular de pacientes, conforme o Código de Ética da Odontologia. Todas foram autuadas e as propagandas retiradas imediatamente. O caso terá prosseguimento ainda junto à Comissão de Ética do Conselho que analisa casos como esses.
Em uma das clínicas foi constatada a ausência de registro junto ao CRO/PI, além de alvarás de funcionamento do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária. A equipe de fiscalização do Conselho concedeu um prazo de 10 dias para a regularização.
Já a clínica que teve o atendimento suspenso por conta das condições de higiene, o que chamou atenção dos fiscais foi a fachada do local que não correspondia a degradação da sala onde eram feitas as esterilizações dos materiais usados em pacientes. Foram encontrados material cirúrgico com prazo de validade vencido, instrumentos sem esterilização, luvas e recipientes sujos e ainda peças enferrujadas.
O proprietário da clínica terá que responder a processo ético junto ao Conselho, que pode resultar em punições como advertência ou até cassação do profissional. O CRO/PI adverte que a falta de esterilização pode causar doenças crônicas como Aids, hepatite ou herpes. "Pode custar a vida do paciente", afirma Leonardo Sá, presidente da entidade.
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